quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Crianças concebidas por métodos artificiais têm mais tendência ao autismo?

Pesquisadores não desaconselham, porém, que pais inférteis usem a insemição

 Uma pesquisa israelense mostrou que crianças concebidas por meio de inseminação artificial (fertilização in vitro) têm três vezes mais possibilidades de serem autistas. Segundo o estudo dos médicos do Assaf Harofeh Medical Center, próximo de Tel Aviv, 10,5% das crianças pesquisadas que foram diagnosticadas com o problema tinham sido concebidas por meios artificiais – um número bem maior do que a porcentagem de autistas (3,5%) em relação à população total de Israel.

A principal autora do estudo, Ditza Zachor, diretora do centro de autismo do hospital, diz que os resultados da pesquisa, contudo, não devem desencorajar pais inférteis de utilizar a inseminação artificial, já que a maioria das crianças concebidas por esse método não tem autismo e a maioria das crianças com autismo não foi concebida por meio dele. A médica pondera que, ciente desses riscos, pais e profissionais de saúde podem ser capazes de intervir e encontrar maneiras de evitar os problemas.
DONNA ZH ONLINE 


ATENÇÃO LEITORES!!!!!
Já toquei neste assunto uma vez mas vale sempre lembrar!
Quando não temos acesso à pesquisa na íntegra os resultados divulgados NÃO podem ser considerados como irrefutáveis.
Esta reportagem não traz sequer o número de casos pesquisados. Apenas com números elevados é que se pode confiar em porcentagens.
Meu dever aqui  não é apenas trazer informação, mas sim também, suscitar reflexão crítica.
Um grande abraço.

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