quinta-feira, 28 de abril de 2011

Beatriz Cunha - Polícia do Rio prende falsa psicóloga que atuou em clínica por 12 anos

Questões para se pensar:


*Vocês já checaram o número de registro dos profissionais responsáveis pelo tratamento de seu filho? Se não, aproveitem o alerta!
*Quanto vocês pagam pelo tratamento de seus filhos? Já compararam valores? Se não, o façam já!
*Você sabe no que consiste o tratamento de seu filho? Exatamente o que é? O que seu filho faz enquanto está em atendimento? Peça para assistir! Cobre, questione, participe!!!! SEMPRE!!!!


Amanda Bueno.

Fonte: G1 Bom Dia Brasil

Imagens feitas pela polícia mostram Beatriz Cunha se apresentando como psicóloga em uma clínica para tratar autistas e fazendo diagnósticos.

A polícia do Rio descobriu uma farsa que durou 12 anos: a falsa psicóloga.
Em uma casa na Zona Sul do Rio funcionava a clínica especializada no tratamento de autismo. Pelo menos 60 crianças eram atendidas no local. Entre elas, o filho de um casal que fez a denúncia. Depois de dez meses de tratamento, com sessões diárias, o filho deles, de sete anos, não apresentava melhoras. Mas eles só desconfiaram de que havia algo errado quando pediram os recibos das consultas com o registro profissional da responsável pelo centro, Beatriz Cunha.
“Eu procurei o CRP e neste momento a gente conseguiu detectar que ela não era psicóloga”, lembra Gilson Moreira, pai da vítima.
Imagens feitas pela polícia mostram Beatriz Cunha se apresentando como psicóloga e fazendo diagnósticos. Ela foi presa em flagrante e a clínica fechada.

“Estou indignada, chocada, decepcionada, descrente. Não tenho o que falar”, lamenta Andréia Ribeiro, mãe da vítima.
A operação que investiga o caso recebeu o nome de Sinal de Alerta, expressão usada pelos especialistas em autismo para que os pais fiquem atentos aos sintomas da doença no comportamento dos filhos. Segundo a polícia, nesse caso, é um chamado para que as famílias escolham bem os profissionais que contratam. Beatriz Cunha, a falsa psicóloga, vai responder por estelionato, falsidade ideológica, exercício ilegal da profissão e propaganda enganosa.
“Ela é uma típica estelionatária. Quem entra lá para sentar e conversar com ela acha que realmente é uma grande especialista. Está há 12 anos praticando essa mesma fraude. Por isso a importância de checar os profissionais que atuam nestas áreas”, avisa o delegado Maurício Luciano.

Fonte: G1 Globo Notícia
          No depoimento à polícia, revolta. “Estou indignada, chocada, decepcionada, descrente”, diz a mãe da criança, Andréia Ribeiro.         A partir da denúncia feita pelo casal, a polícia chegou a uma clínica, em Botafogo, zona sul do Rio, especializada em tratamento de autismo. Imagens gravadas pelos agentes mostram Beatriz Cunha atendendo a delegada pensando que ela fosse mãe de um paciente.          “Ela disse que - sem ver a criança - que era uma criança autista que precisaria do tratamento máximo de três horas de tratamento”, conta a delegada Patrícia Paiva Aguiar.           Beatriz foi presa em flagrante. Ela disse à polícia que estudou psicologia, mas não chegou a se formar. Mesmo assim, participava como palestrante em congressos, onde se apresentava como pós-graduada.          Durante dez meses de tratamento os pais da criança nunca desconfiaram que Beatriz Cunha não era preparada para o trabalho. Eles pagaram R$ 5 mil por mês pelo atendimento. Agora, querem saber o que o filho deles, de sete anos, fazia durante três horas, todos os dias, na clínica e entendem porque ele não vinha apresentando melhora.        Eles só perceberam que estavam sendo enganados quando pediram os recibos das consultas, com o registro profissional de Beatriz Cunha.A falsa psicóloga vai responder por estelionato, falsidade ideológica, exercício ilegal da profissão e propaganda enganosa. “É uma lesão que não é patrimonial só, não tenho como auferir. É uma lesão a cabeça do meu filho”, Gilson Moreira, pai da vítima.
Fonte; http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2011/04/presa-falsa-psicologa-que-atendia-criancas-na-zona-sul-do-rj.html

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