A verba federal para as Apaes é encaminhada ao Estado, que divide o dinheiro proporcionalmente ao número de atendimentos realizados. Além dos cortes na equipe e no número de atendimentos de Blumenau, as normas do SUS para serviços de reabilitação em deficiência mental e autismo determinam que os profissionais recebam por aluno atendido, e não por consulta individual, como ocorria até o ano passado. Com isso, a equipe multidisciplinar inteira recebe pela mesma consulta. Enquanto as Apaes não conseguem reverter a situação junto ao governo federal, a prefeitura garantiu quarta-feira, em reunião, que repassará até R$ 75 mil mensalmente até dezembro, de acordo com o número de atendimentos feitos.
– Estamos lutando para garantir os recursos para a Apae, pois não queremos que haja mais prejuízos para a estrutura – afirma o secretário de Saúde de Blumenau, Marcelo Lanzarin.
O secretário tenta, junto com o Estado, agendar uma reunião com o Ministério da Saúde para rever esta questão. A diretora da Apae, Ivone de Castro, acredita que a nova divisão da verba inviabilizou todas as Apaes, não só a de Blumenau, pois as entidades que têm uma estrutura montada não conseguirão sobreviver com poucos recursos e as que ainda sofrem de desestrutura, terão dificuldade para montá-la.
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