Os cientistas detectaram em crianças nascidas na Dinamarca entre 1994 e 2004 que aquelas que sofriam de icterícia tinham 67% mais possibilidades de ser autistas.
A icterícia do recém-nascido é provocada geralmente por uma produção excessiva de bilirrubina, uma substância produzida durante a destruição de glóbulos vermelhos pelo organismo.
No total, 60% das crianças recém-nascidas padecem de icterícia, e o fenómeno é reabsorvido naturalmente após algumas semanas, mas uma exposição prolongada a taxas elevadas de bilirrubina é neurotóxica e pode provocar problemas de desenvolvimento a longo prazo.
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