domingo, 10 de junho de 2012

ATENÇÃO!!! Analise com critério as notícias sobre Autismo!!!

O Autismo tem sido um tema de pesquisa intensamente trabalhado. Isso se deve a vários fatores, porém os grandes focos de pesquisa tem sido os de base genética e os de prática clínica.

É muito comum recebermos notícias de resultados de pesquisas que preocupam bastante. Abaixo cito alguns dos milhares deles.

Sempre que esse tipo de resultado é publicado e veiculado por meios de comunicação eu recebo dezenas de emails, principalmente de mães, sobre o fato de finalmente terem descoberto a causa do Autismo de seus filhos. ATENÇÃO!!!!!!
Pesquisas são realizadas com todas as variáveis possíveis, e geram seus resultados baseados APENAS na população estudada. Uma pesquisa só é estendida para o todo de uma população baseada em critérios e acuidade completamente diferentes. Sempre que lermos resultados de pesquisas atentem para essas dicas:
1- Leiam a pesquisa no texto original.
2- Pesquise sobre o curriculum dos responsáveis pela pesquisa.
3- Analise o tamanho da população estudada.
4- Leia a opinião de especialistas sobre a pesquisa!
5- Leve uma cópia da pesquisa para os profissionais que atendem seu filho e peça uma opinião.

6-E mais importante de tudo: Uma MANCHETE NÃO REFLETE A REALIDADE!!!!


Um grande abraço,
Amanda Bueno
amandabueno.autismo@gmail.com
09/06/2012Antidepressivos na água potável podem contribuir para o autismoRedação do Diário da Saúde----------------------------------------


30/05/2012 - POR MINHA VIDA Febre durante a gravidez pode dobrar riscos de autismo no bebê, diz estudo - Medicamentos para tratar a condição na gestação podem prevenir o atraso de desenvolvimento da criança


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09 de abril de 2012 | 9h 17Estudo relaciona obesidade e diabetes durante a gestação ao autismoCondições metabólicas das mães influenciam no desenvolvimento de deficiências no bebê---------------------------------------


03/02/2012 - 17:10Filhos de pais mais velhos correm mais riscos de ter autismo, diz pesquisaChances da doença aumentam quando pai ou mãe têm mais de 35 anosOpinião do especialista: Adelino Amaral Silvapresidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA)


Para o médico presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), Adelino Amaral Silva, os maiores riscos de problemas de saúde em filhos de mães mais velhas já era algo conhecido, uma vez que os óvulos envelhecem junto com a mulher. "A idade da mulher está diretamente associada a riscos de problemas na hora da divisão celular, mas o real motivo para isso acontecer não está claro. O que sabemos é que a associação é algo recorrente", diz.
Porém, tais problemas durante a divisão celular acarretam doenças genéticas como a Síndrome de Down, por exemplo, o que não é o caso do autismo. Outra ressalva que Silva faz é em relação aos dados dos homens: "O espermatozoide é produzido a cada noventa dias, ou seja, sofre essa 'renovação' independentemente da idade do homem. Não são conhecidas associações entre problemas no embrião com a idade do pai", afirma o médico.
O presidente da SBRA afirma que não percebe, clinicamente, o aumento da incidência de autismo entre pais mais velhos. "Entretanto, se os resultados dessa pesquisa corresponderem à realidade, acredito que nada mudará na prática clínica, pois não será possível detectar quem terá ou não filhos autistas e os pais acima de 35 anos não deixarão de ter filhos devido ao risco", afirma.




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