segunda-feira, 25 de julho de 2011

Juiz determina que SP forneça transporte para tratamento de autistas




A Defensoria Pública de São Paulo obteve nesta semana uma liminar que obriga o Estado a fornecer transporte especializado para as pessoas com autismo no trajeto entre suas casas e os locais de atendimento.

A ação civil pública foi proposta pela Defensora Pública Renata Flores Tibyriçá no dia 6 de junho, após mães de filhos com autismo relatarem deficiência na estrutura e na prestação de serviço da entidade conveniada. Em visita ao local, a defensora constatou as irregularidades. Entre os problemas constatados estão a falta de separação de pacientes pela idade e a falta de enfermeiros em número suficientes. Em sua decisão, na segunda-feira, o juiz da 10ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central, Henrique Rodriguero Clavisio, afirma ser obrigação do Estado a elaboração de políticas públicas que atendam as necessidades específicas das pessoas com deficiência.

terça-feira, 5 de julho de 2011

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Estudo: ambiente influencia autismo mais do que se pensava

 O estudo não especifica quais seriam os fatores ambientais que mais favorecem o autismo, mas acredita-se que mesmo as condições de crescimento no útero podem influenciar. O estudo canadense analisou 192 pares de irmãos gêmeos em que pelo menos um deles tivesse a doença. Análises matemáticas mostraram que apenas 38% dos casos podiam ser atribuídos a fatores genéticos. Neil Risch, geneticista da Universidade da Califórnia, disse que ficou muito surpreso com os resultados. Ainda falta determinar que fatores aumentam a chance de autismo. Entre as possibilidades estão idade dos pais no nascimento, quantas vezes a mulher esteve grávida antes, peso da criança ao nascer e exposição a medicamentos ou infecções da mãe durante a gravidez.

Marcos Mercadante (1960-2011) - Professor e estudioso do autismo

Marcos Mercadante, Claudia Bucalem e Julia Mercadante
Mas enquanto a doença permanece com a causa desconhecida, o psiquiatra infantil decidiu trabalhar em prol de uma maior difusão de informações sobre ela.
No ano passado, fundou a Autismo & Realidade, ONG que busca apoiar a preparação de pessoas e instituições para trabalhar com autistas e combater o preconceito.

Filho de pais corretores de seguro, formou-se em medicina pela USP em 1983.

Fez doutorado sobre TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) na USP, mas só com o pós-doutorado em Yale, nos EUA, especializou-se em autismo, tornando-se uma das maiores autoridades sobre a doença no Brasil.

Professor da Unifesp, deu aulas também no Mackenzie.

Magoo, como ficou conhecido quando jogava basquete e usava óculos protetores que o deixavam parecido com o personagem de desenho Mr. Magoo, tinha uma clínica, onde conheceu os pais que o ajudaram na ONG.

Do primeiro casamento com a psicóloga Caia, teve seus três filhos: Julia, 25, advogada, Mariana, 22, estudante de medicina, e João, 13. Vivia há quatro anos com a segunda mulher, Cláudia, que tem um filho, Rodrigo.

Segundo a família, Magoo era muito dedicado à ciência e andava sempre com algum artigo nas mãos, para ler.

No ano passado, descobriu um câncer de pâncreas e deixou claro para os filhos que teria uma batalha difícil. Morreu no sábado, aos 51.

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