quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Lei de Proteção aos Autistas

O deputado estadual Péricles de Mello anunciou uma novidade muito importante em seu Facebook.

"Na tarde desta segunda,11, me pronunciei sobre a necessidade de melhoria nas políticas públicas voltadas para as pessoas com transtorno do espectro do autismo (TEA), em nosso estado.
A Lei 17.555 criou as diretrizes para a política estadual de proteção aos autistas. Agora precisamos unir esforços para que efetivamente, essa lei seja regulamentada e colocada em prática.
As famílias que um de seus membros sofrem com transtorno do espectro do autismo, muitas vezes contam apenas com o apoio de associações e de doações. É preciso uma atenção especial do poder público para garantir a cidadania e a dignidade da pessoa humana, direitos fundamentais no texto constitucional. O estado tem que alcançar elevada condição de relevância pública e criar estruturas para que as famílias sejam acolhidas e seus filhos exerçam sua cidadania na sociedade.
#VAMOSJUNTOS", pronunciou o deputado.

Veja o post original aqui

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Primeira Conferência Estadual sobre o Autismo

Olá, amigos e amigas! Convidamos você para a Primeira Conferência Estadual sobre o Autismo, com a presença da BCaBA e diretora do CEDIN, Amanda Bueno dos Santos, e o Dr. Pascoal Muzelli Neto.

Data: 22/11/2017
Horário: 18h45min
Local: Anfiteatro da UNIPAR (Rua Rui Barbosa, 611). 

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Treinamento Inclusão e ABA com Celisabel Caldevilla em Curitiba

TREINAMENTO: INCLUSÃO E ABA
Convidamos você para participar do treinamento: Inclusão e ABA com a palestrante Internacional CELISABEL CALDEVILLA MS, BCBA - EUA
PALESTRA EM PORTUGUÊS



Datas e Horários:
20 de OUTUBRO  de 2017 | Sexta-feira – 17h às 20h
21 de OUTUBRO  de 2017 | Sábado – 9:00 às 16:00 (intervalo de 1 hora para almoço)

Local:CURITIBA –  CENTRO EDUCACIONAL COMPLETUDE–
Rua Emiliano Perneta, 822 – sala de treinamento – Telefone: 41 99971-8720/ 99941-1450 

Investimento:
R$ 380,00 ( trezentos e oitenta  reais) à ser pago até o dia  10/10  ou R$ 450,00 ( quatrocentos e cincoenta reais)  podendo ser dividido em 50% até o dia  10/10   e 50% até o dia 10/11/2017.
Para pagamento no dia do curso, R$ 600,00 (seiscentos reais  – à vista ).

Dados para depósito:
Depósito bancário
BANCO SANTANDER
Agência: 3945
Conta corrente: 13002755- 8
Favorecido ao Centro Educacional Completude – somente deposito identificado.
CNPJ 25.027.282/0001- 41
Obs: após deposito enviar comprovante por e-mail – contato@institutocompletude.com.br

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

BACB: Amanda Bueno dos Santos recebe certificação de RBT!



Olá, amigos e amigas do Caminhos do Autismo! Tudo bem com vocês?

Este post é para falar de uma notícia maravilhosa!
A autora do blog Caminhos do Autismo e diretora clínica do CEDIN, Amanda Bueno dos Santos, recebeu a credencial de RBT (Registered Behavior Technician) pelo BACB - Behavior Analyst Certification Board, sendo, atualmente, a única profissional com esse registro no Brasil. 


RBT é o profissional responsável por aplicar programas de ABA, sendo supervisionado obrigatoriamente por um BCBA, BCaBA, ou FL-CBA, certificados.

Para que um profissional se torne RBT, é necessário que o mesmo realize um rigoroso processo de credenciamento oferecido pelo BACB (Behavior Analyst Certification Board), o qual inclui horas de trabalho supervisionado, exame de admissão e uma lista de tarefas referente a avaliação de competências do candidato.


Para mais informações, acesse o site do BACB.

Um grande abraço e seguimos caminhando juntos!
Em breve teremos ainda mais novidades!

terça-feira, 11 de abril de 2017

E-book gratuito sobre autismo da Tismoo

 Para comemorar o Dia Mundial do Autismo (02 de abril), a Tismoo Biotech Company criou um e-book gratuito com informações sobre o TEA. Além de conteúdo produzido pela equipe da Tismoo, há histórias e depoimentos de autistas e  familiares. É uma ótima leitura para quem quer informações de qualidade sobre o TEA!

Baixe o e-book gratuitamente aqui



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Temple Grandin nomeada para o Hall da Fama Nacional das Mulheres



Temple Grandin, professora de ciências animais da Universidade do Estado do Colorado e porta-voz renomada do autismo mundialmente, foi nomeada para o Hall Nacional da Fama das Mulheres. Grandin é uma das poucas 10 mulheres a receber essa honra neste ano.


‘Essas conquistas mudaram o curso da história dos Estados Unidos’
“Temos a honra de adicionar 10 mulheres norte-americanas para o ranking do hall da fama cuja liderança e conquistas mudaram o curso da história norte-americana”, disse Betty M. Bayer, co-presidente do Hall e professora de estudos femininos nas Universidades Hobart and William Smith.
Professora de ciências animais há mais de 20 anos, Grandin realizou enormes contribuições para a indústria agropecuária. Seu autismo faz com que ela pense através de imagens, e essa habilidade tornou-a uma visionária em seu campo de atuação. Seus insights sobre comportamento animal moldaram aproximações inovadoras para lidar com o gado, incluindo métodos e projetos para abate humano que se tornaram padrão na indústria.

Modelo para mulheres jovens
“Honrar a Dra. Temple Grandin neste estimado grupo de mulheres não fala apenas sobre o poder de sua pesquisa e engajamento, mas também no seu impacto como modelo para mulheres jovens de todos os lugares”, afirmou o presidente da Universidade Estadual do Colorado, Tony Frank. “Desde o começo de sua carreira, sua determinação a ajudou a ingressar numa indústria dominada por homens, na produção de animais, e ela continua sendo defensora das mulheres nas ciências, das pessoas jovens com autismo, e de todas as pessoas que não deixam laços artificiais se tornarem obstáculo no caminho de seu sucesso pessoal e profissional.”
O Hall aponta que a vida e o trabalho de Grandin revolucionaram o estudo do autismo, refletido no título de seu Ted Talk: “OMundo Necessita de Todos os Tipos de Mentes.”
A pesquisa, ensino e consultoria internacional sobre autismo de Grandin, comportamento animal e lida com animais bem como seus padrões de qualidade avançados e garantia nas indústrias agropecuária e de carne foram destacadas no anúncio.
As mulheres selecionadas para o Hall da Fama Nacional das Mulheres devem ser cidadãs dos Estados Unidos, de nascimento ou naturalidade, e sua contribuição deve ser de importância nacional ou global.

(Texto adaptado de: http://source.colostate.edu/temple-grandin-named-national-womens-hall-fame/)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Disfunções sensoriais no TEA







 As disfunções sensoriais estão presentes na maioria das pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), ocorrendo 45% a 96% dessas pessoas. Os casos são únicos e complexos e variam conforme o indivíduo.
Estudos apontam que entre 56% a 80% das pessoas no TEA apresentam sinais de hipersensibilidade sensorial (HS), também chamada de defensividade sensorial. Pessoas com defensividade sensorial experimentam os estímulos sensoriais de formas negativas e distintas entre si. Ou seja, uma sensação considerada normal e tolerável para uma pessoa neurotípica pode ser considerada como estímulo aversivo para um autista, gerando angústias e sofrimentos.
Crianças com disfunções sensoriais táteis na boca ou gustativas, por exemplo, podem apresentar atraso de fala e/ou desenvolver problemas em sua dieta. Uma pessoa hipersensível a estímulos auditivos, olfativos e visuais se sentirá desconfortável de uma forma tão grande que muitas vezes preferirá permanecer em casa ao invés de andar por uma cidade, visitar familiares ou ir a eventos com várias pessoas.
Estímulos táteis considerados aversivos podem reprimir a socialização de forma considerável ou desencadear estereotipias. Em alguns casos, movimentos repetitivos podem ser uma forma de buscar alívio de sensações aversivas causadas pela HS. No entanto, nem todas as disfunções sensoriais causam problemas comportamentais, ou seja, movimentos repetitivos também ocorrem na ausência de hipersensibilidade sensorial. Os efeitos negativos de HS em pessoas com autismo podem causar estresse não só para os pacientes, mas também para suas famílias.
Portanto, é necessário identificar e tratar de forma precisa as pessoas com disfunções sensoriais. Profissionais de Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia podem oferecer grande contribuição a essa população, através de terapias individualizadas. Estudos demonstram que intervenções sensoriais desenvolvidas por terapeutas ocupacionais em crianças no TEA trazem um ganho significativo na socialização e melhoria dos cuidados pessoais.
Alguns cientistas têm se dedicado a entender as disfunções sensoriais no TEA, o que ocorre no sistema nervoso e os genes relacionados. Já se sabe que pessoas com disfunções sensoriais apresentam alterações em substância branca do sistema nervoso central (que representa as fibras nervosas que conectam os neurônios e estabelecem suas ligações) de formas diferentes das pessoas no TEA, que não manifestam algum tipo de problema sensorial.
Recentemente, alguns genes foram relacionados à hipersensibilidade sensorial e autismo em modelo animal. Genes envolvidos no TEA, como MECP2, GABBR3, SHANK3 e FMR1, foram associados a problemas na discriminação tátil e hipersensibilidade tátil. Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade de Harvard alteraram camundongos geneticamente, de forma específica no sistema nervoso central ou apenas nas terminações nervosas da pele no sistema nervoso periférico. Esses animais foram submetidos a testes comportamentais e sensoriais. Os resultados mostraram que animais sem os genes MECP2 ou GABBR3 nos nervos da pele apresentavam ansiedade e déficit de interação social. Esses dois genes participam de um processo chamado “inibição pré-sináptica”, importante nas interações neuronais para evitar estimulações excessivas desreguladas nos neurônios.
Outro dado interessante desse estudo é que animais submetidos às mesmas alterações genéticas em MECP2 e GABBR3, mas na fase adulta, não apresentaram problemas de socialização ou ansiedade, apesar de demonstrarem os mesmos problemas sensoriais. Isso sugere (e colabora com outros dados clínicos) que um padrão sensorial tátil saudável na infância é importante para o desenvolvimento cerebral e o aprendizado de interações sociais e comportamentais.
As disfunções sensoriais prejudicam a maneira com que as pessoas no TEA interpretam o mundo físico ao seu redor e podem alterar o curso de vida. Entender essas condições de saúde que afetam pessoas no espectro do Autismo é muito importante para a qualidade de vida não só delas, mas também de seus familiares e da sociedade como um todo.


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