19/04/2010 12:58
A 9ª edição da Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech 2010) aconteceu entre os dias 15 e 18 de abril, no Centro de Exposições Imigrantes (SP), e contou com cerca de 210 expositores e com público de aproximadamente 35 mil pessoas.
Portadores de deficiência lotaram a feira em busca de novidades para conseguir melhor qualidade de vida.Test-drive de carros adaptados e de cadeiras de roda motorizadas, próteses, artigos de informática, quadras adaptadas, animais treinados, palestras, grupos de dança e diversos outros serviços e produtos. Foi o que encontrou quem passou pela 9ª edição da Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, a Reatech 2010.O evento, que aconteceu entre os dias 15 e 18 de abril, no Centro de Exposições Imigrantes (SP), contou com cerca de 210 expositores e com público de aproximadamente 35 mil visitantes, segundo os organizadores. A Reatech acontece em um momento em que o setor de produtos e serviços para reabilitação movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão no Brasil, sendo R$ 200 milhões só com vendas de cadeiras de rodas e mais de R$ 800 milhões em automóveis e adaptações veiculares.Uma das grandes atrações da feira foram os diferentes modelos de cadeiras de rodas apresentados. Uma delas, da empresa Sunrise Medical, é considerada a cadeira mais leve do mundo, pesando 7 quilos – o peso médio das outras é 11,5. Ela chega ao Brasil ao custo de R$ 5.000.“Os cadeirantes fazem um trabalho de transferência constante da cadeira de rodas para outros lugares. Por isso é importante na vida deles uma cadeira mais leve, sobretudo para as lesões medulares média e alta”, afirma o expositor Leonardo John. O educador físico Luis Carlos Marques, 43, testou e aprovou a cadeira. “O ponto de equilíbrio da cadeira também é ótimo. Posso jogar ela para trás sem medo de cair. Não dá vontade de sair daqui”.A terapia com animais também teve espaço na Reatech 2010. O Gati (Grupo de Abordagem Terapêutica Integrada), que participa da feira desde a primeira edição, levou cachorros, gatos, jabutis, coelhos e pôneis para divertir quem passasse por lá. A coordenadora e psicopedagoga do grupo, Eliana Santos, explicou os benefícios deste tipo de tratamento.
“A pet terapia traz ganhos motores e psicológicos. A grande vantagem é que ela atende a uma gama gigante de patologias e necessidades. Você pode usar para quadros motores, para autistas, para pessoas com déficit de atenção, etc. Além disso, o vinculo com o animal é extremamente benéfico, pois amplia a motivação e reduz o estresse”, explicou Eliana.A professora Andressa de Oliveira, 33, aprovou o que viu na primeira Reatech em que foi e afirmou que pretende voltar nos próximos anos. “A feira é importante porque tem muita novidade, muita coisa técnica, que a pessoa com deficiência não conhece ainda e passa a conhecer aqui. Isso tudo melhora a qualidade de vida dela”, disse.Já o auxiliar administrativo Altair Calixto, 44, achou que a feira deste ano está fraca em relação às outras que visitou. “Tem muitos expositores que não estão mais vindo. A cada ano o público aumenta, mas a feira diminuiu. Tem coisa aí dentro que não tem nada a ver com deficiente, tem que rever isso”, opinou Calixto. “A feira é boa, mas ficou muito comercial”, completou.A Universidade Metodista marcou presença na Reatech 2010. A instituição apresentou o Projeto Vida, que trabalha para a inclusão e melhora na qualidade de vida das pessoas portadoras de deficiência através de atividades de cunho esportivo e artístico.Mas a sensação do estande foi um circuito em que as pessoas podiam sentar em uma cadeira de rodas e ter uma pequena ideia da realidade do deficiente físico. O professor de fisioterapia Domingo Belasco Jr, 44, ressaltou o valor deste tipo de ação. “Todos nós devemos ser responsáveis. Alguns de nós vamos ser, por exemplo, donos de comércio, então não vamos colocar mesa na calçada quando lembrar da dificuldade que é andar na cadeira. A ideia é conscientizar, formar cidadãos”, pontuou.A atividade surtiu efeito entre os participantes. Leandro Silva, 20, estudante de educação física, falou sobre o que achou do percurso. “Foi cansativo, mas bem legal. Achei um pouco fácil, mas no dia a dia deve ser muito difícil, pois não é todo lugar que tem rampa”. A jornalista Vivian de Almeida concorda com ele e acrescenta: “Para a gente, que fez só por alguns minutos, acaba sendo até uma diversão, mas deve ser bem complicado usar a cadeira todos os dias”.
terça-feira, 20 de abril de 2010
FEIRA APRESENTA NOVIDADES EM TECNOLOGIA PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA
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Formei-me em psicologia em 91, mas, trabalho atualmente como bancária.
ResponderExcluirQuando atuava como terapeuta infantil, sempre tive interesse em conhecer melhor sobre autismo.
Neste momento encontro-me afastada por motivo de saúde ocupacional CAT. Coloco-me a disposição para ajudar e aprofundar minha coloboração profissional. Tenho uma irmã pediatra e conforme o seu interesse, estaremos ampliando nosso trabalho na área de saúde, ou melhor, autismo infantil. Chequei a conhecer sobre o autismo durante um trabalho a campo durante a faculdade.
GOSTEI MUITO DO BLOG, PARABÉNS, AMANDA!!!
DESEJO-LHE BOA SORTE E UM EXCELENTE TRABALHO...
Deus nos ilumine!!!
Solange
solangecassiano@gmail.com